Assoviar...

Festa! Já ouço o assovio
Tranqüilo, sereno e macio
Do vento que chega faceiro
Vem frio, pois vem lá da serra
Mas logo se aquenta, acelera
Tomando os espaços, ligeiro .
Balançam as folhas, folia
É vento que traz alegria
É sopro que faz respirar
Que agita o badalo do sino
E à pipa feliz do menino
Devolve o seu habitat
Assim também é todo aquele
Que o seu chamar não repele
Ventando pra lá e pra cá...
E Que faz do seu dia-a-dia
O riso de eterna alforria
Ao som de seu assoviar.

José Barbosa Junior, em 11 de setembro de 2010


Te vejo Poeta quando nasce o dia,

E no fim do dia quando a noite vem.

Te vejo Poeta numa flor escondida,

No vento que instiga mais um temporal.



Te vejo Poeta no andar das pessoas,

Nessas coisas boas que a vida me dá.

Te vejo Poeta na velha amizade,

Na imensa saudade que trago de lá.



Com tudo o poema, Tua obra de arte,

Destaque-se a parte numa cruz vulgar.

Custando o suplício de Teu filho amado,

mais alta expressão do ato de amar.
(Guilherme Kerr e João Alexandre)