Te vejo Poeta quando nasce o dia,

E no fim do dia quando a noite vem.

Te vejo Poeta numa flor escondida,

No vento que instiga mais um temporal.



Te vejo Poeta no andar das pessoas,

Nessas coisas boas que a vida me dá.

Te vejo Poeta na velha amizade,

Na imensa saudade que trago de lá.



Com tudo o poema, Tua obra de arte,

Destaque-se a parte numa cruz vulgar.

Custando o suplício de Teu filho amado,

mais alta expressão do ato de amar.
(Guilherme Kerr e João Alexandre)

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